sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ciclo cotidiano

Sei que parecem idiotas
As rotas que eu traço
Mas tento traçá-las eu mesmo
E, se chego sempre atrasado,
Se nunca sei que horas são
É porque nunca se sabe até que horas os relógios funcionarão.

Nem sempre faço o que é
Melhor pra mim
Mas nunca faço o que eu
Não tô afim de fazer
Não quero perder a razão
Pra ganhar a vida
Nem perder a vida
Pra ganhar o pão

Mesmo que pareçam bobagens
As viagens que eu faço
Eu traço meus rumos eu mesmo (a esmo)
E se nunca sei a quantas ando,
Se ando sem direção
É porque nunca se sabe...


Quantas vezes eu estive
Cara a cara com a pior metade?
A lembrança no espelho,
A esperança na outra margem.

Quantas vezes eu estive
Cara a cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive
À hora da verdade?

...Pode ser deifeito, mas se eu soubesse antes,o que sei agora,
erraria tudo exatamente igual.

(Músicas adaptadas: "Nunca Se Sabe" e "Surfando Karmas e Dna", dos Engenheiros Do Hawaii)

Anny.

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