quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Turn Off, por favor?

"Enquanto o tempo
acelera e pede pressa
eu me recuso, faço hora,
vou na valsa.

A vida é tão rara..." (Lenine)

Mais do que correr, é preciso saber parar não? Não adianta viver no piloto-automático e deixar de sorrir. Nem tirar folga e levar uma enorme culpa dentro da mala. O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo, eu sei. Aqui dentro, corpo e alma pedem menos, muito menos. Pedem no estilo de mais um trecho do próprio Lenine: "um pouco mais de calma, um pouco mais de alma". Chega de viver com a ansiedade no colo e o celular na mão. Não deixe a agenda ocupar - sem querer - o lugar do coração. Eu sei pouca coisa sobre a vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito!
Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve - dita com voz desafiante: confie em si mesmo. Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva com mais leveza. E - por favor - desligue-se. Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida. E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: CHEGOU A HORA!


(Por um pouco mais de tranquilidade, paciência e calma, porque eu sei:  "(...) A vida não pára!")
Amelie.

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