quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mais do que palavras.


Como as bailarinas, frases sobem ao palco e fazem sua performance. Mas para dançar, para se sentir, a bailarina não precisa de palco, não precisa de palmas, nem de platéia.
Unilateralmente falando, é claro.
Mas se for pensar no lado bilateral da coisa, do que adianta a performance? Do que adianta se não houver nenhum olhar para manter viva a essência da dança?
Entendo que palavras têm esse mesmo "sentido de vida".
Só manterá a mágica viva pelo tempo que for sentida.
Então penso que, se tudo for uma questão de ponto de vista, nada posso definir. As palavras me parecem tão vazias às vezes... Mesmo que combinadas da melhor maneira, mesmo ditas com o máximo de ênfase possível, elas ainda são só palavras com objetivos às vezes perdidos no caminho.

O que faz diferença no final?
Diremos em som, as coisas que calados no silêncio dos olhos, confessamos?

Anny.

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